Description
Papers
1. Arquitectura Deposicional Controlada pela Etapa Paroxismal do Rifting no Jurássico Superior da Bacia Lusitânica (Portugal). Caso da Região a SO de Montejunto
Rui Pena dos Reis ; A. Corrochano (6 pages)
Abstract : The second rifting episode of Lusitanian Basin reached a climax during Upper Jurassic. After a transgressive event during Oxfordian, an intense tectonic subsidence lead to the definition of three sub-basins in the central region. In the Montejunto area, the edge of the rupture was studied.Different depositional geometries were defined as related to an interpreted fault, which bounded a platform realm to NE from a deep basin situation to SW. The associated processes are interpreted and discussed.
2. Biostratigrafia do Caloviano-Oxfordiano do Cabo Mondego
Maria Cristina Carapito (6 pages)
Abstract: The present investigation characterizes the Foraminifera microfossil assemblages from four sections of the Cabo Mondego Formation, in an attempt to contribute to a better understanding of the Callovian-Oxfordian boundary. A detailed taxonomical analysis of the foraminiferal fauna have been carried out.The sequence stratigraphy for the Callovian-Oxfordian of the Cabo Mondego region are discussed based on a comparison of Foraminifera, ostracoda and dinoflagellate data from this area whith those from others basins.
3. Caracterização Biostratigráfica do Aaleniano de Maria Pares (Rabaçal, Portugal)
M. Helena Henriques (6 pages)
Abstract: The Aalenian biostratigraphy of North and Central Lusitanian Basin is known. The main purpose of this work is:
- (1) to apply in a section the stratigraphic methodology based on the vertical range of fossil assemblages (ammonoids),
- (2) to discuss the meaning of the resulting stratigraphic boundaries. By using the method one can recognize the biostratigraphic units of the Aalenian of Maria Pares section (Rabaçal).
4. Cartografia Geológica, Prospecção e Exploração dos Mármores
Carlos Vintém (6 pages)
Abstract: O IGM tem vindo, desde há dezenas de anos a desenvolver estudos no anticlinal de Estremoz por forma a melhorar o conhecimento desta estrutura e dos seus recursos em mármores. Estes estudos de cartografia geológica, de reconhecimento e pesquisa por sondagens, de fracturação e de avaliação, visam, fundamentalmente, apoiar o sector extractivo dos mármores, facultando os elementos que permitam o melhor aproveitamento deste recurso, sua gestão mais racional e o melhor ordenamento do território. Proporcionam, ainda, um melhor planeamento da lavra, seleccionando os espaços favoráveis para a implantação das unidades de extracção.Está também em curso o desenvolvimento de um projecto que visa avaliar, técnica e economicamente, a possibilidade de extracção dos mármores profundos que ocorrem em algumas áreas do anticlinal. A cartografia geológica e pesquisa por sondagens pôs em evidência elevadas espessuras de mármores nas zonas da Encostinha (Borba) e Pardais (Vila Viçosa). Apesar de fracturação, dolomitização secundária e carsificação condicionarem a exploração, as pedreiras atingem já profundidades na ordem dos 80 metros. A necessidade de explorar o recurso a profundidades cada vez maiores leva a que se admita a hipótese da exploração em subterrâneo. O IGM promove actualmente um estudo neste sentido.
5. Contribuição para o Zonamento Geológico-Económico da Jazida de Mármores de Estremoz
V. Lamberto (10 pages)
Abstract: As rochas ornamentais constituem, do ponto de vista económico, um dos mais importantes recursos geológicos de Portugal, sendo responsáveis, em 1995, pela produção de cerca de 1,2 milhões de toneladas no valor de 27,38 milhões de contos, correspondentes a 20% do valor total da indústria extractiva. O nosso país ocupa uma distinta sexta posição mundial como produtor de rochas ornamentais, com 4,6% do volume da produção.Neste contexto, apresenta especial destaque a denominada Zona dos Mármores, situada nos concelhos de Sousel (a NW), Estremoz, Borba, Vila Viçosa e Alandroal (a SE). Nesta extensa faixa, com cerca de 40 Km de desenvolvimento segundo o eixo longitudinal e aproximadamente 5 a 7 Km segundo o eixo transversal, afloram rochas calcárias cristalinas de composição calcítica constituindo a maior jazida portuguesa de mármores.
A importância económica dos mármores desta região é única, quer a nível regional, quer nacional, como é claramente evidenciado pela indústria extractiva de rochas ornamentais aí instalada, importante polo de desenvolvimento numa região economicamente deprimida – o Alentejo.
6. Enquadramento Geodinâmico da Faixa Piritosa na Zona Sul Portuguesa
José Brandão Silva (12 pages)
Abstract: O Terreno Sul Português constitui um bloco crustal que contacta o Terreno Ibérico (Zona de Ossa Morena – ZOM) a norte, através da sutura de Beja-Acebuches. A Zona Sul Portuguesa (ZSP), compreende a cobertura paleozóica coincidente com o Terreno Ibérico e inclui os seguintes domínios paleogeográficos: Antiforma do Pulo do Lobo, Faixa Piritosa, Grupo Flych do Baixo Alentejo e Domínio Sudoeste Português. A evolução tectónica do sector SW Ibérico pode ser explicada pela sucessão de dois principais episódios (D1 e D2), durante os quais diacronicamente teve lugar o magmatismo sintectónico do Complexo de Beja-Acebuches, intruíndo na zona de sutura entre aqueles dois terrenos. O estilo tectónico do episódio D1 é explicado por um regime transcorrente tangencial em transtensão esquerda subparalelo ao orógeno, de acordo com um sentido de movimento para o quadrante Norte. Este regime dinâmico teve lugar na ZOM anteriormente ao Devónico Inferior, associado a exumação tectónica, e é cinematicamente semelhante ao que ocorre na ZSP, do Devónico Superior (na Faixa Piritosa) ao Viseano (no Domínio SW Português).O regime transcorrente transtensivo dá lugar a um transpressivo igualmente esquerdo e de acordo com uma migração para SW. É assim caracterizado o episódio tectónico regional D2, associado a compressão orogénica e cessão do vulcanismo na Faixa Piritosa a partir do Viseano. Uma tectónica de carreamentos sinsedimentares tem também lugar, com deposição de flysch em bacias de ante-país progradantes para SW, até ao Vestefaliano Superior.
Uma geometria de subducção intracontinental é materializada após o Devónico Superior entre os Terrenos Ibérico (ZOM) e Sul Português (ZSP), favorecendo o estilo de deformação thin-skinned na ZSP.
7. Enquadramento Geológico e Evolução Geodinâmica do Anticlinal de Estremoz
Luís Lopes (6 pages)
Abstract: O anticlinal de Estremoz constitui uma macroestrutura geológica situada na parte setentrional da Zona de Ossa Morena, que por sua vez se integra no Terreno Ibérico. Esta é uma zona paleogeográfica paleozóica pela primeira vez individualizada por LOTZE (1945); mais tarde RIBEIRO et al., (1979); OLIVEIRA et al., (1990); QUESADA (1991) e mais recentemente, SILVA (1996 e 1997), entre outros, contribuíram para um melhor conhecimento desta zona assaz complicada, principalmente nos aspectos ligados à sua evolução paleogeográfica e geodinâmica.(…) Partial Abstract
8. Geologia da Mina de Neves Corvo e do Vulcanismo do Anticlinório de Panóias – Castro Verde
Nelson Pacheco ; Pedro Carvalho ; Alfredo Ferreira (26 pages)
Abstract: A excursão de Neves-Corvo é dividida em duas partes, a primeira consiste numa visita ao fundo da mina e a segunda na observação de afloramentos seleccionados à superfície. A mina de Neves-Corvo situa-se no extremo SE do anticlinal do Rosário, do ramo sul da Faixa Piritosa Ibérica (FPI).O Grupo Filito-Quartzítico (F.Q.), consiste na alternância de quartzitos e xistos negros, tendo sido datado como Fameniano Superior (Devónico Superior) e constitui o substracto conhecido da FPI.
O Complexo Vulcano-Sedimentar (C.V.S.), assenta em concordância sobre o F.Q. e estratigraficamente por cima, caracterizando-se pelas alternâncias de rochas vulcânicas e sedimentares. As massas de sulfuretos maciços ocorrem no topo da pilha principal de vulcânicas ácidas.
A Formação de Mértola, do Grupo Flysch do Baixo Alentejo, é a mais recente da região, sendo uma sucessão turbidítica de grauvaques e xistos escuros.
A existência das duas sequências tectono-estratigráficas em Neves-Corvo, a autóctone e alóctone, foi recentemente confirmada pela datação através de goniatites e polinomorfos.
Estão identificados cinco depósitos de sulfuretos maciços vulcanogénicos polimetálicos em Neves-Corvo, que são designados como Neves, Corvo, Graça, Zambujal e Lombador. Estes depósitos apresentam características únicas na FPI, como sejam os elevados teores em cobre e estanho e, a tecto da massa do Corvo, a existência do minério rubané tectonicamente implantado.
Desde que iniciou a produção, em Dezembro de 1988, até Dezembro de 1997, Neves-Corvo tratou 14,86 Mtons de concentrados de cobre e estanho, produzindo 1,20 Mtons de cobre metal e 29,8 Ktons de estanho metal nos concentrados. Os recursos zincíferos estão ainda a ser avaliados, tendo-se já reconhecido 50,39 Mtons com cerca de 6% de zinco.
9. Geologia da Região Compreendida entre Mértola, Pomarão e Mina de São Domingos
J. Tomás Oliveira ; J. Brandão Silva ; Victor Oliveira ; J. Munhá ; J. Matos (10 pages)
Abstract: A região compreendida entre Mértola, Pomarão e Mina de São Domingos proporciona excelentes condições para observação da sequência estratigráfica e da estrutura da Faixa Piritosa.Assim, no Anticlinal do Pomarão pode observar-se a sequência completa do C.V.S., e suas relações com o encaixante, enquanto que na região da Mina de São Domingos e na região de Mértola ocorrem sequências litológicas em posição geométrica anormal devido ao efeito dos carreamentos associados ao episódio F1a.
10. Geologia da Transversal de Tomar – Mação: Sutura entre a Zona Centro Ibérica (ZCI) e Zona de Ossa Morena (ZOM)
E. Pereira ; J. Romão ; L. Conde (30 pages)
resumo: Na presente Excursão Geológica, efectua-se uma geotransversal entre Tomar e Mação, perseguindo os seguintes objectivos:
- i) – Observar a sequência de unidades litostratigráficas do Precâmbrico de Tomar, designadamente: Granulitos do Pouchão e Complexo de Gnaisses e Migmatitos, de idade provável Mesoproterozóico e Série Negra composta por xistos com estaurolite, xistos escuros e grauvaques com intercalações de “cherts” negros, vulcanitos bimodais e xistos negros grafitosos, de idade Neoproterozóico.
- ii) – Efectuar um perfil segundo a sequência litostratigráfica do sinforma de Mação-Amêndoa, constituída pelo Grupo das Beiras, datado do Câmbrico ao Proterozóico superior, à qual se sobrepõe em discordância angular a sucessão sedimentar do Ordovícico (Formações de Vale do Grou, Quartzito Armoricano, Brejo Fundeiro, Monte de Sombadeira, Fonte da Horta, Ribeira de Casalinho, Cabeço do Peão, Ribeira de Lage e Casal Carvalhal) e, em continuidade, a sucessão do Silúrico-Devónico inferior (Formações Vale da Ursa, Aboboreira, Castelo, Chão de Lopes e Bando dos Santos).
- iii) – Dissociar a deformação e metamorfismo do Ciclo Cadomiano e Ciclo Varisco, na sequência Precâmbrica de Tomar.
- iv) – Definir em um e outro lado da sutura entre a Zona Centro-Ibérica (ZCI) e Zona Ossa Morena (ZOM), a geometria e cinemática das estruturas Variscas geradas pela interferência das duas zonas de cisalhamento do sentido contrário, Porto-Tomar e Tomar-Córdova, que materializam na ZOM a Faixa Blastomilonítica.
11. Geologia dos Depósitos de Sulfuretos Maciços de Aljustrel
José C. Leitão (10 pages)
Abstract: A sequência estratigráfica de Aljustrel é constituída por duas unidades fundamentais:
- O Complexo Vulcano-Sedimentar, que compreende principalmente rochas vulcânicas ácidas com várias litofácies, jaspes, tufitos, sedimentos argilosos e, localmente, pillow lavas;
- Os turbiditos da Formação de Mértola (ou Culm).
Os sulfuretos maciços aparecem sempre a topo das rochas vulcânicas ácidas e formam cinco depósitos principais, com reservas aproximadas de 190 milhões de toneladas. A sucessão está dobrada, com dobras isoclinais ou abertas, vergentes para SW, e afectada por falhas tardi-variscas com orientação para NE.
Interpretações estruturais anteriores admitem a existência de um episódio com carreamentos, as quais não puderam ser confirmadas por trabalhos recentes, baseados em sondagens. A estrutura de Aljustrel corresponde, na verdade, a um grande anticlinório com orientação para NW.
12. Gestão de Recursos e Ordenamento da Jazida de Mármores
C. N. Costa
Abstract: A exploração da jazida de mármores do Anticlinal de Estremoz é, talvez, o exemplo mais gritante, na indústria extractiva de rochas ornamentais em Portugal, da necessidade de estabelecer uma articulação eficaz entre políticas de gestão de recursos e de ordenamento do território.A articulação destas políticas é essencial para assegurar uma utilização racional dos recursos naturais (ou ambientais, lato sensu) compatível com a sua conservação e o seu desenvolvimento num plano sustentável. De todos os recursos, em geral e, no que à região concerne, do recurso mármore, em particular, numa perspectiva de continuada valorização e aproveitamento pelas gerações vindouras.
O modo (aspecto qualitativo) e o grau de intensidade (aspecto quantitativo) com que os recursos naturais são utilizados pelos agentes económicos, e bem assim, o nível de degradação que o desenvolvimento de certas actividades económicas impõe sobre (todos os) recursos, são aspectos fundamentais a serem definidos e controlados pela articulação dessas políticas.
Como se sabe, o ordenamento do território fundamenta-se, em regra, na concepção, implementação e gestão de um conjunto de actividade económicas, existentes ou a criar, e que são utilizadoras de recursos naturais. Em processos de ordenamento correntes, sejam à escala municipal ou regional, o que se visa normalmente é a adaptação dos recursos existentes no território à satisfação de determinados objectivos de desenvolvimento económico e social. Ou seja, a componente recursos naturais corresponde a um quadro de referência biofísico, fornecedor de oportunidades de utilização de uma base de recursos disponíveis. O que acontece na grande maioria dos casos é que se promove a utilização dessa base de recursos, que se presume disponível, sem que se cuide de avaliar a sustentabilidade desses mesmos recursos, isto é, sem que se questione sobre a possibilidade de garantir uma utilização dos recursos de uma forma e a uma taxa que sejam compatíveis com a sua manutenção sustentável, promovendo a sua “durabilidade” no longo prazo.
Neste contexto, é convicção de alguns autores que só a integração de políticas de gestão de recursos naturais no processo de ordenamento do território, através da implementação de instrumentos auxiliares do domínio do planeamento ambiental, permitirão “o estabelecimento de critérios, prioridades e condições necessárias à formulação de estratégias sustentáveis em ordenamento do território”, evitando o esgotamento precoce de jazidas ou o seu malbaratar, de que o “Azul de Cascais” ou o “Lioz de Pêro Pinheiro ” são apenas dois dos exemplos recentes.
13. Hierarquização Sequencial em Sedimentos Margo-Calcários Alternantes: O Toarciano da Região do Rabaçal
L. V. Duarte (6 pages)
resumo: It is presented the sequential chart traduced of the sedimentary evolution occurred in the Lusitanian Basin during the Toarcian time. The sequential hierarchization chart, presented to the Rabaçal region, shows four depositional sequences, each one characterized by differentiated vertical facies arrangements (lithological, sequential and paleonthological).The depositional sequences show shallowing upward evolutions, resulted by allogenetic factors. Important tectonic unconformity is detected between the Polymorphum and Levisoni zones.
14. Mármores de Estremoz: Geologia, Prospecção, Exploração, Valorização e Ordenamento da Jazida
C. Costa ; R. Barros ; V. Lamberto ; L. Lopes ; Carlos Vintém (4 pages)
Abstract: A presente excursão tem como objectivos principais:
- 1 – Apreciação e discussão do enquadramento geológico e da evolução geodinâmica do Anticlinal de Estremoz, à luz dos dados mais recentes.
- 2 – Dar conhecimento dos métodos e dos resultados recentemente alcançados na cartografia, prospecção e exploração dos mármores.
- 3 – Apreciação e discussão de propostas para o zonamento geológico-económico dos mármores.
- 4 – Discussão sobre a gestão dos recursos e ordenamento das jazidas.
Toda esta problemática será abordada em visitas a pedreiras e instalações industriais da região.
15. Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurio da Serra d’Aire (Pedreira da Galinha)
Vanda Faria dos Santos ; J. Moratalla ; Carlos Marques da Silva ; A. M. Galopim de Carvalho (8 pages)
Abstract: Galinha sauropod tracksite, on Middle Jurassic limestones from Serra d’aire (Lusitanian Basin, West-Central Portugal), represents the largest and most important Middle Jurassic (Bajocian-Bathonian) tracksite currently known.The study of the microfacies and the paleoenvironmental context revealed that the sequence has been deposited in lacustrine, paralic and very shallow, restricted marine conditions.
The site is characterized by the longest sauropod trackways known anywhere (147 m and 142 m), and by some of the largest known trackmakers (pes lenght 100 cm, width 80 cm: manus length 60 cm, width 75 cm). The trackways all appear to be wide gauge (cf. Brontopodus), though some consist only of manus impressions. Until now at least 20 trackways were signalized and they can be attributed to 3 different types of sauropod trackways. The manus/pes area ratio is 1/2 and compared with ratios ranging up to 1/4 or 1/5 in other sauropod tracks suggests a distinct ichnotaxon. Manus impressions are particularly well-preserved, and include some examples that present very well-preserved traces of digit I.
In one trackway these traces consistently reveal the presence of a large claw that was directed in a posterior-medial direction. In other trackways this trace is more rounded. In other Middle Jurassic tracksite, near Galinha site, were found tridactyl footprints (lenght 63 cm, width 56 cm) what represents the oldest theropod tracks known in Portugal, and possibly the largest reported from the Middle Jurassic anywhere in the world.
16. O Complexo Xisto-Grauváquico (CXG) da Região de V. N. de Poiares-Arganil-Mortágua
J. Medina ; António Sequeira ; A. Ferreira da Silva ; J. Tomás Oliveira ; M. D. Rodríguez Alonso (24 pages)
Abstract: O Complexo Xisto-Grauváquico (Supergrupo Dúrico-Beirão), de idade precâmbrica superior a câmbrica inferior, encontra-se actualmente dividido nos Grupos das Beiras, Douro e Arda-Marofa. Na região de Vila Nova de Poiares-Arganil-Mortágua não afloram metassedimentos pertencentes ao Grupo do Douro. Nesta excursão de campo iremos observar as características principais das unidades incluídas no grupo da Beiras apontam para uma sedimentação essencialmente turbidítica, enquanto que as unidades do Grupo de Arda-Marofa apresentam mais características de depósitos de plataforma.A deformação que afectou a área a visitar é principalmente resultado da actuação da orogenia Varisca, havendo contudo estruturas que denunciam uma deformação pré-Varisca. A deformação frágil tardi-Varisca foi retomada pelas compressões béticas que têm um papel muito importante na região.
17. O GSSP (Global Stratotype Section and Point) do Bajociano (Cabo Mondego, Portugal)
M. Helena Henriques (6 pages)
Abstract: The Bajocian GSSP (Global Boundary Stratotype Section and Point) has been established in Murtinheira section (Cabo Mondego, Portugal). The reasons of this choice hold by the IUGS (International Union of Geological Sciences) in 1997 are presented in this work. They include biostratigraphic data (based on ammonoids and nannofossils distribution) and magnetostratigraphic data of a reference section providing excepcional conditions for observation, which preservation as a Natural Monument has not yet been achieved.
18. O Jurássico na região de Vale de Ventos (Serra dos Candeeiros): Exemplo de Fácies de Barreira do Dogger e Descontinuidade Dogger-Malm
Ana C. Azerêdo ; G. Manuppella (6 pages)
Abstract: The Middle Jurassic successions of the Lusitanian Basin are particularly well exposed in the region called Maciço Calcário Estremenho, (centre of the basin). Besides its geological interest, this area is also important because of its natural patrimony (it belongs to the Serra d’ Aire e Candeeiros Natural Park) and the economic activities related to the ornamental stone industry.The Middle Jurassic formations are dominated by sallow marine limestones (oolitic/bioclastic barrier facies, laggonal and peritidal micritic facies), that were deposited on a carbonate ramp depositional system. The variable balance between sedimentation rate and rate of relative sea level rise was the main control on the progradational/retrogradational stages of the ramp evolution during this time period.
The Middle to Upper Jurassic Boundary is uneven, being marked by unconformities, stratigraphic hiatus, paleokarsts, calcretes. In this field trip we will observe a small scale example of a barrier sequence and one location where the Middle-Upper Jurassic unconformity is clearly seen.
Some aspects concerned with the ornamental stone expoitation will also be mentioned.
19. O Liásico Superior de Peniche: Modelos de Sedimentação Autogenética Versus Alogenética
L. V. Duarte (6 pages)
Abstract: The great sedimentary geology particularity of the Peniche region corresponds to the strong siliciclastic and oolitic accumulation observed in the Toarcian series. The influx of these sediments seems to be related with turbiditic mechanismes in the way they are interpreted by WRIGHT& WILSON (1984).All this is the result of the vertical faulting of the Berlengas block, elevated during the Upper Liassic. Despite the good knowledge of the toarcian sedimentary organization and evolution in this sector (WRIGHT& WILSON, 1984; GUERY, 1984), with special autogenic sedimentary conditions, however we observe large similarity with the sequential style admiting to the others sectors of the basin (DUARTE, 1995, 1997).
20. O Mesozóico da Bacia Lusitânica
Rui Pena dos Reis (4 pages)
Abstract: A excursão “O Mesozóico da Bacia Lusitânica”, inserida no âmbito das actividades do V Congresso nacional de Geologia, foi estruturada, tendo como objectivo central, dar conta de algumas temáticas que constituem actualmente o foco de atenção das distintas equipas de investigadores portugueses neste intervalo estratigráfico e nesta bacia, bem como contribuir para a discussão e disseminação na comunidade científica, dos novos dados e modelos construídos por essas equipas, para o Mesozóico de Portugal. (…)Pelo atrás exposto, importa dizer que não se pretendeu abarcar aqui todos os grandes temas de estratigrafia do Mesozóico da Bacia Lusitânica, mas antes referenciar temas e assuntos de inovação e discussão, em relação com alguns dos marcos principais na evolução desta bacia.
(…) Parcial Abstract
21. Sistema de Deltas Entrançados do Jurássico Superior do Cabo Mondego
C. A. Bernardes ; A. Carrochano ; Rui Pena dos Reis (8 pages)
Abstract: Facies analysis of the Upper Jurassic in the Beira Litoral sector of the Lusitanian Basin allowed the identification of eight depositional sequences that comprises, from the base to the top, deposits characteristics of shallow marine environments and regressive deposits which corresponded to a braid delta system prograted towards west.The aim of this stop is to observe some aspects of the kimmeridgian in particular the basal sequences of the “Arenitos da Boa Viagem” Formation. Each sequence integrated four facies association: carbonate platform, storm beds from prodelta, shelf bars from delta-front and alluvial fan braidplain.
22. Um Paleocarso no Cretácico Superior do Sítio da Nazaré (Bacia Lusitânica, Portugal Central). Características, Controlos e Evolução
A. Corrochano ; Rui Pena dos Reis ; I. Armenteros (6 pages)
Abstract: The Upper Cretaceous of Sítio da Nazaré outcroup (Lusitanian Basin, central Portugal), forms part of UBS4 (Unconformity Bounded Sequence 4; Late Aptian-Early Campanian). The stratigraphy of UBS4 and the overlying UBS5 is described and interpreted. The Cenomanian limestones and overlying sandstones, are affected by a complex endokarst, that is described as well. The results from isotopic analysis are presented and the main diagenetic processes are described and discussed.
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