O LNEG encontra-se atualmente a proceder a levantamentos geológicos de detalhe e amostragem ao longo do chamado Corredor Internacional Sul, a nova linha ferroviária entre Évora e Elvas/Caia (Alentejo)
Constitui uma das maiores obras ferroviárias dos últimos 100 anos em Portugal e uma obra estratégica na afirmação da economia portuguesa na Europa uma vez que permitirá a expansão do hinterland de Sines/Setúbal/Lisboa para a Península Ibérica assim como a promoção da integração de Portugal no Corredor Atlântico. A construção desta infraestrutura está a cargo das Infraestruturas de Portugal (https://www.infraestruturasdeportugal.pt/pt-pt/ferrovia2020/corredor-internacional-sul)
O troço em estudo (Évora-Elvas), com cerca de 80 km, está situado no NE Alentejano mais propriamente na Zona de Ossa Morena (ZOM), geologicamente diversa e complexa. As obras em curso numa orientação transversal à estrutura geológica regional permitiram colocar a descoberto grande parte da geologia desta região, onde os afloramentos para estudos geológicos de detalhe são escassos ou inexistentes. Além de cartografia geológica, o estudo é acompanhado por amostragem sistemática das principais formações geológicas e ainda registo fotográfico e modelação tridimensional dos principais taludes com recurso a drone, permitindo a construção de um repositório de informação que pode ser consultado muito depois das obras de estabilização dos taludes estarem concluídas
O LNEG conta com a cooperação de técnicos das Infraestruturas de Portugal (IP) para o acesso e acompanhamento à obra. O projeto é cofinanciado pela União Europeia ao abrigo do projeto Ferrovia 2020 – Projetar Portugal na Europa.
Os trabalhos executados pelo LNEG, contam com a participação de Igor Morais, Rita Solá, Luís Albardeiro, Pedro Gonçalves, Ruben Dias, Ricardo Ressurreição, Zélia Pereira e Márcia Mendes.
Abaixo disponibilizamos um vídeo com alguns aspetos adquiridos no decorrer dos levantamentos.