A “flor” de um mar desaparecido.
Este exemplar de Crinóide (Equinoderme) está excelentemente conservado. Viveu há cerca de 470 milhões de anos no fundo dos mares do Período Ordovícico. Foi colhido em 1905, durante o estudo da região de Valongo por Nery Delgado, um dos pioneiros da Geologia Portuguesa e diretor da Comissão Geológica. É um bom exemplo do enorme valor das coleções científicas deste Museu, as quais, graças à sua riqueza, continuam a permitir a descoberta de novas espécies. Neste caso, a sua importância científica é acrescida pois corresponde, também, a um novo Género (Delgadocrinus) e a uma nova família (Delgadocrinidae) do grupo dos Crinóides.