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tomo-30-1988

Tomo 30 (1988)


Tomo 30 (1988)Categoria: Publicações, Estudos, Notas e Trabalhos, 1980 a 1989
Data de publicação: 29 setembro, 2019

15.90

O preço inclui IVA à taxa legal em vigor.

Descrição

Artigos

1. Alguns Trabalhos de Prospecção Desenvolvidos no Maciço de Évora-Beja (Áreas de Vimieiro-Azaruja, S. Marcos do Campo e Mourão)
J. A. Carvoeiras Goínhas ; Luís M. P. Martins ; Victor A. Almeida (22 páginas)

Resumo: Os autores enunciam acções de prospecção desenvolvidas no maciço de Évora-Beja em diferentes áreas: Vimeiro-Azaruja (Parte I) e S. marcos do Campo e Mourão (Parte II), no âmbito de um projecto específico do S.F.M..Índices mineiros conhecidos e um enquadramento geológico favorável foram factores fundamentais para o desenvolvimento dos projectos referidos.

2. Calcários Ornamentais do Maciço Calcário Estremenho
J. R. Graça Costa ; J. C. Balacó Moreira ; Giuseppe Manuppella (38 páginas)

Resumo: Ao realizarem, no início da década de 70, o estudo dos Calcários e Dolomitos do Maciço Calcário Estremenho, no sentido da sua caracterização e avaliação de reservas, os autores, aperceberam-se da enorme importância que aquela área representava, no que se referia a Calcários com aptidão como Rochas Ornamentais.Proposto um estudo com este objectivo, este só pôde concluir-se na segunda metade da década de 80. Foram realizadas meia centena de sondagens distribuídas pelas dez zonas tradicionalmente exploradas, nas quais ocorre igual número de variedades de calcários ornamentais. Todavia, o estudo das sondagens, aparentemente em número elevado, não pode ser considerado mais do que um simples desengrossamento da vasta área que abarca, mercê de numerosos factores, em que avultam, não apenas uma fracturação de carácter regional muito intensa, em toda a zona estudada, que localmente evidencia sistemas de fracturação complexos e variáveis de local para local, a que acresce uma enorme variabilidade espacial dos litotipos assinalados.

Apesar de tudo, foi possível definir, no âmbito da grande família de rochas ornamentais desta região, novas variedades ainda não exploradas, que confinam tipologicamente com as já extraídas.

O estudo permitiu concluir do interesse relativo de cada uma das zonas estudadas, tendo ressaltado a pertinência no tratamento em pormenor de três delas: Moleanos (Alcobaça), Pé da Pedreira (Santarém) e Cabeça Veada (Porto de Mós). Constatou-se, igualmente que as capacidades de desenvolvimento das restantes zonas se apresenta de algum modo limitada, por razões de índole diversa, que se explicitam no texto. Finalmente, verificou-se que as potencialidades evidenciadas pela área que corresponde ao Planalto de Santo António, delimitado sensivelmente pelas localidades de Codaçal, Sul de Serra de Santo António, Monsanto e Pé da Pedreira, justificam que esta importante zona venha a ser objecto de um estudo de pormenor do qual poderá resultar a evidenciação de reservas interessantes, uma vez que a indústria extractiva do sector, nesta área atravessa um importante crescimento de solicitações do mercado.

3. Caracterização dos Sistemas e Processos Mineralúrgicos
Luís Rodrigues da Costa (26 páginas)

Resumo: O autor utiliza o conceito de função característica de um sistema mineralúrgico, a qual contém toda a informação relevante relativa às suas propriedades, para construção de uma teoria geral dos processos mineralúrgicos.Com base na teoria é possível mostrar que conceitos clássicos, como os de composição do sistema e curva de lavabilidade, podem ser deduzidas. Introduz seguidamente a noção de imperfeição de separação, cuja caracterização é feita por uma função de ponderação – função de repartição -, definida pelo quociente entre as funções características do produto e da alimentação.

Com base nos conceitos apresentados faz-se uma tipificação dos processos de separação mineralúrgica, deduzindo as equações gerais para a previsão dos seus resultados. Alguns exemplos práticos são apresentados para ilustrar a aplicação dos conceitos expostos. Por fim são analisados sucintamente os métodos experimentais para a determinação das principais funções mineralúrgicas, tendo-se adaptado o formalismo apresentado na parte inicial à forma usual de obtenção dos resultados experimentais.

4. Estatística Univariada e Cartas de Médias Móveis em Prospecção Geoquímica: Aplicação à Área de Zebreira – Segura (Beira Baixa)
L. Viegas ; L. Rodrigues ; J. Romão ; E. Cardoso Fonseca (8 páginas)

Resumo: A aplicação da estatística univariada a amostras de sedimentos de linhas de água colhidas na área de Zebreira-Segura e os resultados obtidos na prospecção mineralométrica, permitiram confirmar a existência de zonas de interesse mineiro e descobrir novas zonas não detectadas até à realização do presente trabalho.A utilização de cartas de médias móveis ponderadas permitiu visualizar a tendência regional da distribuição geoquímica de elementos e precisar os contornos de unidades geoquímicas na área de Zebreira-Segura.

5. O Quimismo das Águas Sulfúreas Portuguesas
Maria José do Canto Machado (14 páginas)

Resumo: Encontram-se actualmente em exploração 48 emergências de águas sulfúreas. Como pontos fundamentais da sua estrutura química encontram-se os valores de pH superiores a 7, as concentrações de sílica que representam mais de 10% das respectivas mineralizações totais, as concentrações de fluoreto superiores a 5 mg/l, a existência de formas reduzidas de enxofre (sulfidrato e tiosulfato), a presença de sódio como catião dominante.A distribuição dos diferentes iões na estrutura é independente da temperatura a que as águas emergem, sendo fortemente condicionada pelo valor de pH e pela concentração de fluoreto.

Relativamente ao pH definem-se três sub-grupos: um de pH 9,35, outro 8,35 pH 9,00 e um terceiro de pH 9,00. A concentração de fluoreto provoca o aparecimento de três famílias com correlações fortemente significativas dos seguintes pares de espécies: SiO2/F, pH/F, Ca/F.

6. Prospecção de Lenhitos na Zona a Norte do Couto Mineiro do Lena (Área da Batalha)
José C. Balacó Moreira ; Giuseppe Manuppella ; Valdemiro B. Pereira (9 páginas)

Resumo: Na década de 80, face aos elevados preços dos combustíveis, entendeu o Governo mandar elaborar o Plano Energético Nacional, o qual determina o reconhecimento de eventuais potencialidades existentes no território nacional.O S.F.M. foi incumbido do reestudo, de entre outros, do conjunto de jazigos de lenhitos existentes no flanco E do diapiro do Porto de Mós, entre esta localidade e a Batalha, onde foram explorados lenhitos de idade Oxfordiana-Kimeridgiana p.p.. Realizaram-se 7 sondagens que, após atravessarem a formação potencialmente lenhitosa, penetraram na formação carbonatada subjacente, único horizonte correlacionável com segurança.

Os resultados, no aspecto económico, não foram relevantes, em virtude de não terem sido evidenciadas potencialidades com interesse. Todavia, geologicamente, foram da maior importância, visto terem permitido o reconhecimento de séries geológicas de difícil acesso, devido à intensa cobertura da região, especialmente por terrenos agrícolas.


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