Ir para conteúdo
PT EN LOGIN LOGIN
tomo-65-1979

Tomo 65 (1979)


Tomo 65 (1979)Categoria: Publicações, Comunicações Geológicas, 1970 a 1979
Data de publicação: 25 setembro, 2019

15.90

O preço inclui IVA à taxa legal em vigor.

Descrição

Artigos

  1. A «Pebble Culture» de Tradição Africana em Portugal. O Estilo Lusitaniano
    Carlos Penalva (10 páginas)
    Resumo: Este trabalho traduz-se por diversas considerações sobre a facies lusitaniana. Além da sua definição, são tecidas algumas considerações, quanto à utilização dos utensílios primitivos, nele integrados, seguido por algumas noções tipológicas sobre o modo de obtenção dos mesmos.O autor compara ainda os tipos de talhe destes utensílios, com aqueles inseridos nas classificações adoptadas em África, considerando assim, a facies agora estudada, como parte integrante da Pebble Culture de tradição africana.
  2. A Actividade dos Serviços Geológicos de Portugal Durante os Anos de 1975 a 1978
    Miguel M. Ramalho (10 páginas)
  3. A Estação Paleolítica do Medo Tojeiro (Baixo Alentejo). Contribuição para o Estudo do «Languedocense» Costeiro
    G. Zbyszewski ; Carlos Penalva (8 páginas)
    Resumo: Neste trabalho relata-se a descoberta de uma estação paleolítica com material mirense, situada a sul de Almograve (Baixo Alentejo), tecendo-se algumas considerações sobre utensílios ali recolhidos, e ainda acerca da sua integração dentro do contexto do «Languedocense», sendo essa indústria considerada como estando representada nos litorais minhoto e alentejano pelas fácies asturiense e mirense. Tendo em conta os dados geológicos actualmente disponíveis, e dos testes realizados por meio de radiocarbono, aventa-se ainda uma hipótese «sensu latu» de datação desta indústria. Novos testes e descobertas poderão ou não confirmar esta hipótese.
  4. Étude Stratigraphique et Micropaléontologique du Cénomanien Calcaire de la Région de Vila Nova de Ourém (Portugal)
    R. Crosaz Galletti (58 páginas)
    Resumo: This stratigraphical study has show that the outcrops of the region of Vila Nova de Ourém are only constituted by cenomanian deposits. A relatively abundant microfauna (benthonic foraminifera, Ostracods Dasycladale Algaes) was found. This work also contains the discription of the first cenomanian Nannofauna of the portuguese basin. Cenomanian deposits yields also an abundant macrofauna (in particular Echinoids and Neolobites).Palaeogeographical precisions concerning the portuguese basin and the iberian peninsula were brought.
  5. Evaluation of Sampling and Analytical Errors in Geochemical Prospecting
    J. M. Santos Oliveira (6 páginas)
    Resumo: Na área de Arouca – Castro Daire (norte de Portugal), realizou-se uma campanha de prospecção geoquímica regional visando definir áreas promissoras em termos de anomalias geoquímicas relacionadas com a mineralização.A avaliação dessas anomalias foi, contudo feita tendo previamente em conta o grau de significado dos dados geoquímicos obtidos.Concede-se particular atenção às variâncias de amostragem e de análise em comparação com a variância total.

    Foi seguido um método descrito por Garrett, embora tomado numa prespectiva de guia de prospecção geral.

  6. Geologia, Metalogenia e Metodologia da Investigação de Sulfuretos Polimetálicos do Sul de Portugal
    Delfim de Carvalho (24 páginas)
  7. Georges Zbyszewski. O Homem e o Cientista
    Carlos Teixeira (26 páginas)
  8. Indústrias Pré-históricas nas Praias Actuais da Costa Norte da Foz do Tejo
    G. Zbyszewski ; Carlos Penalva ; João L. Cardoso (12 páginas)
    Resumo: Neste trabalho os autores, embora reconhecendo não se tratar de novas estações pré-históricas, não podem deixar de atribuir ao material recolhido uma importância bastante significativa, não só do ponto de vista tipológico, como da variedade de tipos de rocha, empregues na sua confecção.No aspecto tipológico, é de realçar as afinidades mirenses e asturienses de algumas peças recolhidas (picos, machados e pesos de rede), que apesar das suas reduzidas dimensões em relação aqueles encontrados no Baixo Alentejo e no Minho, não deixam de ser os representantes do «Languedocense» costeiro no centro do país mais precisamente na Foz do Tejo, ponto de encontro das indústrias paleolíticas e respectivas fáceis do Norte e do Sul.O material agora estudado, embora não tenha sido recolhido em estações bem definidas, não perde de forma alguma o seu valor arqueológico, pois é originário (em especial aquele com afinidades «Languedocense») das zonas marginais do Tejo, dado que a matéria prima utilizada está presente nos locais onde foi recolhida.

    Devemos ainda realçar as dimensões do material de calcário de aspecto acheulense e languedocense, sendo difícil atribuir-lhe uma datação correcta dada a fragilidade e fraca consistência desta rocha, e tendo ainda em conta o meio em que foi recolhido. No entanto se atender-mos à tipologia das peças e aos vários tipos de rocha utilizadas, podemos constatar que:

    1. Quartzito – Material acheulense e «languedocente»
    2. Basalto – Acheulense e «languedocente»
    3. Calcário – «languedocente» e peças de tradição acheulense
    4. Silex – Mustierense e Paleolitico superior
  9. Le Tortonien Supérieur (TVII b) des Environs de Fonte da Telha (Péninsule de Setúbal) et ses Faunes – 2ª Partie: Les Otolithes des Poissons Téléostéens
    S. Jonet (26 páginas)
    Resumo: Foram estudados 786 otolitos pertencendo a 14 familias com 34 generos e 54 especies recolhidas a Fonte da Telha (Peninsula de Setúbal I). As familias melhor representadas são aquelas dos Sparidae, Serranidae, Scianidae e, também, dos Myctophydae (11,83 %). Faltam os Congridae e os Gobiidae são bastante raros. O estudo da inteira fauna recolhida, inclusivamente a dos invertebrados, mostra que a profundidade não devia estar grande e que a temperatura das águas está quente mas não muito (20-25 º).
  10. Le Tortonien Supérieur (TVII b) des Environs de Fonte da Telha (Péninsule de Setúbal) et ses Faunes – 3º Partie: Les Invertebrés
    S. Jonet (26 páginas)
    Resumo: Foram estudados 786 otolitos pertencendo a 14 familias com 34 generos e 54 especies recolhidas a Fonte da Telha (Península de Setubal I). As familias melhor representadas são aquelas dos Sparidae, Serranidae, Scianidae e, também, dos Myctophydae (11,83%). Faltam os Congridae e os Gobiidae são bastante raros. O estudo da inteira fauna recolhida, inclusivamente a dos invertebrados, mostra que a profundidade não devia estar grande e que a temperatura das águas está quente mas não muito (20-25 graus).
  11. Métodos de Cartografia Geológica Moderna e Avaliação dos Custos e Benefícios (Baseado em Cartas do Noroeste da Alemanha, 1:25 000)
    G. M. Lüttig (6 páginas)
    Resumo: As cartas geológicas convencionais da Europa Central (escala 1:25 000), que têm sido elaboradas desde há mais de 100 anos, foram sempre demasiado dispendiosas. A satisfação das necessidades inerentes à aplicação prática destas cartas, da máxima importância para a indústria e planeamento regional, ainda vieram aumentar mais o seu custo.Embora a qualidade possa ser considerada de primeira classe do ponto de vista internacional, o problema da avaliação da relação custos/benefícios não deve ser descurada.O resultado desta avaliação mostrou-se surpreendentemente favorável. A utilidade das cartas ultrapassa por várias vezes o seu custo se atendermos às recentes descobertas geológicas potenciais, a uma maior economia nos custos de pesquisa para planeamento e à prevenção contra erros de planeamento. Apresentar-se-ão dados precisos sobre este assunto. Tratar-se-á com particular relevo o caso das modernas cartas geocientíficas do potencial do ambiente natural (GGPAN).
  12. Nota Preliminar Sobre a Descoberta de Conglomerados da Série do Kwango, na Região de Makongónio (Gabão)
    A. Monforte ; Bernardo Reis ; Eurico Pereira (4 páginas)
    Resumo: A descoberta de conglomerados da Série do Kwango, no Gabão, constitui o objecto da presente nota.De idade mesozónica e de fácies típica continental, estes conglomerados assentam, localmente, sobre conglomerados fluvio glaciários da Série de Lukuga (Karoo). O conhecimento destas formações (Karroo e Kwango), não identificadas, até hoje, no Gabão, é de relevante importância por preencher uma lacuna estratigráfica na escala geológica regionalmente establecida.Observações respeitantes à geologia da região e a discrição litológica dos conglomerados da Série do Kwango são outros tantos assuntos que se consideram. É de referir, em particular, a mineralização dos conglomerados, em que a presença de ilmenite e de granada pode estar relacionada com a origem local dos diamantes.

    A descoberta de conglomerados da Série do Kwango, em Makongonio, que se não confundem com o conglomerado fluvio-glaciário da Série de Lukuba e com o Tilito de Niari, de idade precâmbrica reveste-se, assim, de grande interesse científico e económico. No primeiro caso, porque aclara alguns aspectos referentes à paleogeografia e estratigrafia locais; no segundo caso, porque abre novas e amplas perspectivas à prospecção de diamantes, não só por revelar a existência de colector secundário príncipal, mas também por admitir a possibilidade do achado de quimberlitos cretácicos, até agora desconhecidos no Gabão.

  13. O Devónico de Dornes (Paleontologia e Estratigrafia)
    J. Correia Perdigão (8 páginas)
    Resumo: Nos moldes das outras contribuições que o autor tem vindo a fazer para o melhor conhecimento das outra regiões eo-devónicas do País, esta destina-se à região de Dornes, a última que faltava estudar.Também aqui, são estudadas as diversas jazidas devónicas descrevendo-se a fauna e a fácies, especialmente de braquiópodes, concluindo os respectivos níveis estratigráficos e correlacionando a fauna estudada com as outras localidades estrangeiras e as nacionais que já foram estudadas.
  14. O Paleolítico do Cabo Sardão. Contribuição para o Estudo da «Pebble Culture» da Tradição Africana
    Carlos Penalva (6 páginas)
    Resumo: A presente nota refere-se à descoberta, do autor, de uma estação com material da «Pebble Culture» de tradição africana, sita no Cabo Sardão (Baixo Alentejo – Portugal). A sua cota é de 45 metros, facto que é importante, pois é o único local que revelou até à presente data naquela zona do litoral, indústrias paleolíticas, recolhidas num nível que constitui o limite do máximo transgressivo do Tirreniano I.
  15. Plio-Plistocénico de Portugal
    Carlos Teixeira (12 páginas)
    Resumo: O Pliocénico português é constituído pela sucessão, de cima para baixo;P4 – Formação marinha transgressiva, arenítica e conglomerática, sem fósseis, limitada superiormente por plataformas de cerca de 200m de altitude (Barracão, Meirinhas, Aljubarrota, Benedita, etc.)

    P3 – Formação de facies continental lignitosa, diatomítica e argilosa, fossilífera, (diatomáceas, vegetais superiores variados, insectos, etc.) cuja flora indica nível alto do Pliocénico e clima mais quente do que o actual da Metrópole, de caracteristicas semelhantes às do que hoje disfruta a Ilha da Madeira.

    P2 – Formação transgressiva, conglomerática na base, muito fossilífera (bivalves, gasterópodes, briozoários, equinodermes, coraliários, foraminiféros, etc.) a que sucedem leitos argilos-arenosos mais finos. A fauna é considerada típica do Placenciano-asiano. O conjunto repousa, sobre superfície aplanada, do Miocénio, do Liásico, etc.

    P1 – Lacuna correspondente ao Pliocénico inferior (Tabianiano-zancliano).

    Em Portugal após o apogeu da transgressão final do Pliocénio (que culminou a cerca de 200 m de altitude) iniciou-se novo movimento regressivo durante o qual, o mar, por recuos e avanços sucessivos entalhou níveis de praias e depósitos correlativos, que o levaram muito abaixo da posição actual (talvez 100 m) de onde, por movimento transgressivo voltou ao nível actual. Habitualmente, tem-se feito coincidir, o início do «Quaternário» com o nível da praia siciliana, isto é, de 80-90 m acima do nível actual do mar. É evidente, que o critério aconselhável, em face dos conhecimentos que hoje temos é o de considerar o início do «Quaternário» coincidente com o início da regressão pós-pliocénica. Deste modo, o conjunto dos níveis e depósitos correlativos, posteriores ao Pliocénico podem separar-se em dois grupos:

    • Qa ou Quaternário antigo, a que pertencem as praias pós-pliocénicas e anti-sicilianas, isto é, os níveis de 110-120 m, 130-140 m e 150-160 m. Correspondem, portanto, ao Plistocénico inferior.
    • Qm ou Quaternário moderno, que abarca os níveis de praia sicilianos e pós-sicilianos. Este conjunto abrange, portanto, o Plistocénico médio e superior, a seguir ao qual se inaugura o Holocénico. A confirmar este ponto de vista, encontram-se os achados recentes de indústrias líticas, roladas, de calhaus simplesmente truncados. (Olduvaiano ou «Pebble Culture»), em cascalheiras das praias mais antigas (150-160 m) o que demonstra a presença do homem em tão recuados tempos.
  16. Preliminary Note on the Stratigraphy of the Baixo Alentejo Flysch Group, Carboniferous of Southern Portugal and on the Palaeogeographic Development, Compared to Corresponding Units in Northwest Germany
    J. Tomás Oliveira ; M. Horn ; E. Paproth (18 páginas)
    Resumo: A Bacia Carbónica Sul Portuguesa constitui, com o seu natural prolongamento para Espanha, a zona paleogeográfica da Península Ibérica conhecida por Zona Sul Portuguesa. Nesta bacia estão representados terrenos que vão do Devónico Superior ou mais antigo até ao Vestefaliano Inferior, os quais são agrupados em sectores com características paleogeográficas próprias: Sector Nordeste, Faixa Piritosa, Sector Cercal-Rio Mira e Sector Sudoeste. De entre as unidades estratigráficas maiores da bacia o denominado Flysch é, provavelmente, o mais mal conhecido.No presente trabalho, os autores enquadram o Flysch carbónico, aqui considerado como Grupo, na geologia geral da bacia, e dividem-no nas seguintes três formações: Formação de Mértola, Formação de Mira e Formação da Brejeira.A Formação de Mértola, correspondente em parte à antiga designação de Grupo de Mértola, tem uma idade de Viseano Inferior a Superior dada por fósseis de goniatites, trilobites e de Posidonia becheri. De um ponto de vista sedimentológico, apresenta características de turbiditos proximais, com ritmos de Bouma predominantemente do tipo A –> B, sequências sedimentares positivas e negativas e coglomerados intraformacionais, características estas consideradas compatíveis com uma sedimentação na parte média do leque de sedimentação submarina (middle fan).

    A formação do Rio Mira, de idade Namuriana dada por fósseis de goniatites, tem também características turbidíticas, mas agora mais distais, com ritmos de Bouma do tipo B-C, e uma maior predominância de argilas em relação às areias. Há contudo algumas sequências sedimentares positivas e negativas relacionadas com os lobos externos do leque de sedimentação submarina, pelo que os seus sedimentos ter-se-ão depositado na parte exterior deste leque (lower fan)

    A formação da Serra da Brejeira, de idade Namuriano médio ? A Vestefaliano Inferior conferida ainda por fósseis de goniatites, tem, como as anteriores, características turbidíticas , mas novamente mais proximais, com maior predominância das areias em relação às argilas, ritmos de Bouma do tipo A->B,e, de um modo geral, com os grauvaques apresentando maior indice de maturidade que nas formações anteriores.

    As três formações estão em nítida continuidade sedimentológica, mostrando os turbiditos evidente progressão para sudoeste. A origem dos turbiditos não está ainda bem esclarecida, face à ausência de um estudo detalhado das paleocorrentes, mas de um modo geral parecem ter derivado de norte, isto é, do Maciço de Beja.

    As regiões de Cercal e Aljezur-Carrapateira são consideradas como zonas elevadas dos fundos oceânicos.

    No âmbito da paleogeografia do Carbónico, a bacia Sul Portuguesa e o NW da Alemanha, concorda bem com a reconstrução estrutural da orogenia hercínica na Europa Ocidental, após uma rotação dextra de mais de 100 graus da Península Ibérica em relação à sua posição actual.

    Os autores consideram possivel a existência de depósitos de carvão, e eventualmente de gás, sob a cobertura Mesozoica algures no mar a SW da Carrapateira.

  17. Rochas Calco-silicatadas Portuguesas e Mineralizações Scheelíticas
    A. F. Ferreira Pinto (6 páginas)
    Resumo: Estudam-se genericamente os principais tipos calco-silicatos portugueses onde podem ocorrer miniralizações scheelíticas-metaconglemerados, metagrauvaques, corneas calco-silicatadas e escarnitos -, com breves indicações quanto à sua minerologia; ênfase particular à atribuída aos escarnitos, com especial referência à sua clasificação, origem e comparação com corneas calco-silicatadas. Discute-se sumariamente a génese da mineralização scheelítica e apontam-se guias possivelmente úteis na prospecção daquele minério. O estudo dos vários tipos calco-silicatados aponta para uma associação preferencial com fluorite que, em muitos casos se acompanha por idocrase.
  18. The use of Discriminant Analysis in Geochemical Prospecting
    J. M. Santos Oliveira (8 páginas)
    Resumo: Na região de Arouca – Castro Daire, realizou-se uma campanha de prospecção geoquímica regional a partir de uma amostragem sistemática de sedimentos de linhas de água e análise subsequente de antimódio, cobre, zinco, chumbo, prata e gálio.Os dados geoquímicos foram tratados por métodos estatísticos e matemáticos univariados e multivariados, os quais se revelaram importantes para uma avaliação mais correcta, em termos de prospecção, dos resultados obtidos.Neste artigo, salienta-se particularmente a aplicação de análise discriminante. Demonstra-se que esta técnica computerizada adquire interesse para a classificação de grupos de amostras colhidas numa certa área a ser prospectada e para a atribuição de amostras individuais a cada um dos grupos previamente definidos.

Contacto

Email: venda.publicacoes@lneg.pt
Telefone: + 351 210 924 635