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Tomo 68, Fasc. 2 (1982)


Tomo 68, Fasc. 2 (1982)Categoria: Publicações, Comunicações Geológicas, 1980 a 1989
Data de publicação: 25 setembro, 2019

15.90

O preço inclui IVA à taxa legal em vigor.

Descrição

Artigos

  1. A Middle Westphalian Flora From the Alvarelhos Strip Near the Serra de Bougado (Santo Tirso – North Portugal)
    R. H. Wagner ; M. J. Lemos de Sousa (10 páginas)
    Resumo: Figura-se e descreve-se uma associação de plantas do Vestefaliano médio provenientes de xistos que afloram numa estreita faixa na região da Serra de Bougado, Concelho de Santo Tirso, Norte de Portugal.Foram identificados os seguintes táxones:

    • Linopteris florini TEIXEIRA,
    • Alethopteris cf. davreuxi (BRONGNIART),
    • Mariopteris nervosa (BRONGNIART),
    • Eusphenopteris nummularia (VON GUTBIER),
    • Sphenopteris (Alloiopteris?) cf. dixoni KIDSTON,
    • Sphenopteris sp. (cf. Renaultia chaerophylloides BRONGNIART),
    • Gondomaria discreta (Weiss) comb. nov.,
    • Sphenophyllum majus (BRONN), Asterophyllites sp. nov.?

    Algumas destas plantas são citadas agora pela primeira vez no Norte de Portugal. Ao conjunto é possível atribuir idade Vestefaliana B, ou C, ou D inferior sendo, contudo, pouco provável que o Vestefaliano D superior esteja representado tal como foi anteriormente considerado apenas com base na presença de Linopteris florini.

  2. A Revision of the Portuguese Ordovician Odontopleuridae (Trilobita); Selenopeltis and Primaspis
    M. Romano (12 páginas)
    Resumo: Reviu-se todo o material Ordovícico conhecido do odontopleurid de Portugal. A família representa-se pelas espécies seguintes: Selenopeltis cf. macrophthalmus (KLOUCEK, 1916), S. cf. gallicus gallicus BRUTON in BRUTON & HENRY, 1978, S. buchi (BARRANDE, 1846) e Primaspis? sp., que variam com respeito à idade desde ARENIG até possivelmente CARADOC. S.cf. gallicus gallicus anota-se pela primeira vez no Valongo no norte de Portugal, e indica a íntima relação palaeobiogeográfica entre esta região e aquela que fica no sud de Rennes, Bretanha, durante o Llandeilo.
  3. Cavernas com Interesse Cultural Encontradas em Portugal
    O. da Veiga Ferreira (14 páginas)
    Resumo: O autor apresenta uma listagem das grutas portuguesas com interesse cultural desde a pré-história à proto-história, fauna fóssil e actual, interesse mineralógico ou mineiro, etc. Junta ainda, além da bibliografia geral, uma bibliografia específica para cada gruta.
  4. Contribuição para o Conhecimento do Paleolítico de Monte Real
    G. Zbyszewski ; Carlos Penalva (8 páginas)
    Resumo: O material paleolítico descrito no presente trabalho foi recolhido na década de 40 pelo então Director do Museu Nacional de Arqueologia e Etnografia. Se bem que numericamente escasso, ele dá-nos uma visão de uma região que foi sem dúvida, local predilecto de estacionamento do Homem pré-histórico, atendendo à rede hidrográfica ali existente e à própria geomorfologia do terreno.
  5. Descubrimiento de Nuevos Niveles con Graptolitos Ordovícicos en la Unidad «Pizarras con Didymograptus» – Schneider 1939 – (Prov. Huelva, SW. de España)
    J. C. Gutierrez Marco (6 páginas)
    Resumo: O presente trabalho constitui a primeira contribuição para o conhecimento da fauna de graptolitos ordovícicos do sector espanhol da Zona de Ossa Morena.Durante o estudo da unidade «Xistos com Didymograptus» localizaram-se três horizontes fossilíferos com graptolitos de idade Tremadoc Superior, Areng Inferior e Arenig Superior, respectivamente. A posição destes níveis fossilíferos no afloramento típico da unidade conduziu a uma nova interpretação estrutural para a mesma.De um ponto de vista paleontológico, a associação de graptolitos do Tremadoc Superior constitui um facto inédito na Europa, pois que é a primeira vez que se detecta uma fauna estritamente comparável aos graptolitos da sequência Lancefield 2 de Victoria (Austrália), ou dos seus equivalentes em Yukon (Canadá) e Taimyr (URSS). As espécies Kiaerograptus antiquus (T. S. HALL) e K. pritchardi (T. S. HALL) são citados pela primeira vez no continente europeu.
  6. Emploi de l’ Extraction Chimique Sélective Séquentielle et Détermination des Phases-support du Pb et du Zn en Milieu Silico-alumineux Lors de l’ Altération Supergène: Exemple du Prospect de Sanguinheiro (SE-Aveiro, Portugal)
    E. Cardoso Fonseca (18 páginas)
    Resumo: A aplicação de uma técnica química relativamente recente (Extracção Química Selectiva Sequencial), a materiais colhidos na zona de alteração supergénica do jazigo de Sanguinheiro, permitiu a determinação dos suportes mineralógicos do Pb e do Zn (fases-suporte) quando do processo de alteração.A utilização conjunta de dados químicos obtidos por extracção química selectiva e físicos (microssonda electrónica e difracção – X), permitiu ao autor estudar o mecanismo de dispersão do Pb um dos metais do jazigo de Sanguinheiro.
  7. Le Crétacé dans la Région de Faro (Algarve – Portugal)
    Jacques Rey (12 páginas)
    Resumo: O estudo de três cortes efectuados na região de Faro, Algarve Oriental, permitiu a identificação de uma série estratigráfica que se estende do Berriasiano ao Cenomaniano. A existência de várias lacunas, de carácter geral (Valanginiano) ou local (Portlandiano, Hauteriviano) testemunha uma actividade tectónica polifásica na margem sul-portuguesa durante o Neucomiano. Após a transgressão bedouliana e a partir do Gargasiano, esta região foi afectada por forte subsidência em meio marinho de plataforma.
  8. Manuel de Matos (1894-1971)
    Carlos Teixeira ; G. Zbyszewski
  9. Mina de Scheelite de Tarouca – Litoestratigrafia, Tectónica e Metamorfismo do Complexo Xisto-Grauváquico
    Eurico Pereira ; Rui Baptista (8 páginas)
    Resumo: Analisa-se o contexto geológico regional com particular referência à especialização metalogenética dos granitos estaníferos e tardicinemáticos tungsténicos. Dado o enriquecimento em scheelite nas imediações do granito sincinemático, contrariando a especialização apontada, aventa-se a hipótese de remobilização do tungsténio a partir dos sedimentos.Estabelece-se a estratigrafia local dos Xistos das Beiras, cita-se a possibilidade de existência de níveis calciturbidíticos e refere-se o conjunto de processos metamórficos e tectónicos intervenientes na jazida.
  10. Minéralisations à Sn-W Liées aux Granitoides dans le Nord du Portugal; Importance des Processus Magmatiques et Métasomatiques Hydrothermaux
    C. Derré ; M. Lécolle ; F. Noronha ; G. Roger (22 páginas)
    Resumo: Em Trás-os-Montes oriental assim como na região a norte de Viseu, as rochas graníticas e granitoides distribuem-se por duas séries: uma anté- a tardi-fase de deformação maior, outra posterior.Critérios estruturais apontam para que a instalação das rochas, pertencentes a cada uma das séries, é mais precoce em Trás-os-Montes oriental que na região de Viseu. As idades respectivas para cada uma das séries seriam: anté- a sin-dinanciana e vestefaliana em Trás-os-Montes oriental; namuriana e pós-estefaniana em Viseu. As duas séries mais antigas são muito semelhantes entre si no que respeita ao seu quimismo (séries alumino-potássicas) o mesmo acontecendo relativamente às duas séries mais recentes (séries calcoalcalinas ricas em potássio). Estas afinidades químicas sugerem: ou magmas idênticos com um deslocamento dos locais de instalação, no decorrer do tempo, de zonas internas para zonas mais externas; ou a repetição de processos idênticos mas independentes em locais diferentes.As mineralizações estudadas, que são de estanho ou de tungsténio, estão preferencialmente ligadas aos leucogranitos alcalinos do fim da segunda série. A distribuição dos elementos menores nas rochas graníticas e granitoides de Trás-os-Montes oriental confirmam certos resultados anteriormente obtidos no sector de Viseu, nomeadamente a confirmação de que a cristalização fraccionada é o processo principal na evolução magmática e que conduz a concentrações que são mais notáveis para o Sn que para o W.Existem poucas diferenças entre os dois sectores. Os processos metassomáticos (microclinização, moscovitização, albitização) e hidrotermais são mais importantes em Trás-os-Montes. Eles caracterizam-se, em teores geoquímicos, por um acréscimo de Fe, Sn, W e F nos filões e nos skarns e por uma partida de Rb, Li e F nos granitos. Nas fácies da primeira série os teores em Li, Sn e Zr são maiores no sector de Viseu e os de Rb e F em Trás-os-Montes; neste último sector os teores em W das fácies da segunda série são também mais elevados. As variações regionais sugerem a existência de heterogeneidades do magma original facto que pode estar interligado com o da distribuição dos jazigos em bandas alternantes: uma com Sn dominante em Viseu; limite duma banda com W dominante em Trás-os-Montes oriental.
  11. New Paths to Massive Sulphide Exploration in the Iberian Pyrite Belt
    Delfim de Carvalho (14 páginas)
    Resumo: Abordam-se, nos traços gerais, a geologia e os jazigos de sulfuretos polimetálicos da Faixa Piritosa e apresenta-se breve síntese histórica das etapas e resultados mais marcantes da prospecção. Destaca-se o contributo da investigação geológica nas diferentes descobertas. Apontam-se como factores determinantes para selecção de áreas e estratégia de prospecção o conhecimento prévio de modelos genéticos e tipologia dos jazigos, estratigrafia, controlo estrutural e a tectónica posterior à mineralização. Foca-se a viragem que está a verificar-se na prospecção mineira, implicando crescente importância dos jazigos de sulfuretos maciços em detrimento dos de baixo teor e grande tonelagem, face às incidências do factor energético nos custos de produção por unidade de metal.Esta tendência vai conduzir ao incremento da procura de jazigos ricos, mesmo de pequena ou média tonelagem, a profundidades até há pouco consideradas inaceitáveis. Deste facto e do progresso verificado no conhecimento da estratigrafia fo flysch da Zona Sul Portuguesa, novas perspectivas se abrem para a prospecção de vastas áreas do Alentejo. A superfície das novas áreas reveladas neste trabalho excede os 150% da tradicionalidade considerada na parte portuguesa da Faixa Piritosa Ibérica. Apresenta-se um mapa com diversas áreas potenciais e faz-se um ensaio de pré-qualificação das mesmas, em termos de favorabilidade e exequibilidade da prospecção para diferentes profundidades de alvos.
  12. Novos Dados Geotermométricos Sobre Águas de Chaves e de S. Pedro do Sul
    Fernando Moitinho de Almeida (12 páginas)
    Resumo: Apresentam-se os resultados das análises de águas termais e frias colhidas em Novembro de 1979 por DAVID A. JOHNSTON (tragicamente desaparecido em 18.05.80 quando da grande erupção de Mount Saint Helen) em Chaves e S. Pedro do Sul, as quais foram efectuadas por T. S. PRESSER e para os gases por W. C. EVANS (U. S. GEOLOGICAL SURVEY, Water Resources Division, Menlo Park, California).Calculam-se as temperaturas em profundidades a partir dos termómetros geotérmicos SiO2, Na-K, Na-K-Ca, Na-K-Ca-(Mg) e equilíbrio Albite-Anortite, enquadrando estes dados no conhecimento geral das águas portuguesas carbogasosas-bicarbonatadas-sódicas-quentes, sulfúreas-bicarbonatadas sódicas e hipossalinas.Possuindo as análises dos dados, pelo método de CRAIG (1961), é fácil de concluir que tanto em Chaves (emergência a 75°C) como em S. Pedro do Sul (69°) se trata apenas de águas meteóricas. Indicando a análise dos gases das águas de Chaves, conclui-se que a maior parte do 13C do CO2 livre poderá ter origem no manto superior.
  13. Orientação Geoquímica com Vista à Escolha da Metodologia a Seguir na Prospecção de Mineralizações de Estanho e Volfrâmio
    J. M. Santos Oliveira (8 páginas)
    Resumo: Antes de se iniciar qualquer campanha de prospecção geoquímica (a nível regional ou local) é aconselhável proceder a estudos preliminares, denominados vulgarmente de «orientação geoquímica», com a finalidade de investigar os parâmetros que controlam mais fortemente as leis da distribuição dos elementos.Fornecem-se, nesta nota, alguns resultados de orientação geoquímica (e mineralométrica), relacionados com a distribuição do tungsténio, estanho e scheelite, a partir de estudos efectuados em três regiões do país – Cravezes, Almendra e Góis – com contextos geológico e tipológico diferentes. Analisa-se o comportamento do W, Sn e da variável mineralométrica grãos de scheelite em sedimentos de linhas de água e do W em solos, apontando-se regras metodológicas a observar na prospecção. Mostra-se também que as variâncias combinadas de amostragem e análise são estatisticamente inferiores à variação geral dos dados, o que confere certa confiança à interpretação dos resultados.
  14. Rb-Sr Geochronology of the Sines Alkaline Complexo
    M. H. Canilho ; M. C. B. Abranches (4 páginas)
    Resumo: Várias amostras de rochas provenientes do maciço eruptivo de Sines, foram analisadas com vista ao estabelecimento de isócrona, pelo método do Rb-Sr. A idade encontrada é de 72 ± 3 Ma, sendo de 0,70331 ± 0,00004 o valor da razão isotópica inicial do Sr.
  15. Romão de Matos (1880-1979)
    Carlos Teixeira ; G. Zbyszewski (2 páginas)
  16. Systematics and Distribution of Linopteris Florini Teixeira and Linopteris Gangamopteroídes (DE STEFANI) WAGNER
    R. H. Wagner ; M. J. Lemos de Sousa (10 páginas)
    Resumo: A revisão das duas espécies citadas permitiu pôr em destaque não só a sua semelhança mas também, provavelmente, que Linopteris florini é o percursor de Linopteris gangamopteroides.A distribuição estratigráfica da primeira espécie referida situa-se entre o Vestefaliano B e o Estefaniano A, enquanto que a segunda pertence mais propriamente ao estefaniano B e C, com formas de transição no Estefaniano A superior. Linopteris florini é presentemente conhecido no norte de Portugal e no noroeste de Espanha enquanto que Linopteris gangamopteroides ocorre em Itália, Portugal, Espanha? e França.

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