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Tomo 69, Fasc. 2 (1983)


Tomo 69, Fasc. 2 (1983)Categoria: Publicações, Comunicações Geológicas, 1980 a 1989
Data de publicação: 25 setembro, 2019

15.90

O preço inclui IVA à taxa legal em vigor.

Descrição

Artigos

  1. Alguns Aspectos Geológicos, Petrológicos e Geoquímicos do Complexo Eruptivo de Monchique
    Nicholas M. Shaw Rock
    Resumo: Enumeram-se neste resumo todos os aspectos do maciço de Monchique estudados até agora pelo autor. O texto seguinte não cobre todos estes aspectos, mas concentra-se naqueles ainda não descritos em detalhe em Inglês.O maciço de Monchique pertence a uma província ígnea importante, na Península Ibérica, que se relaciona com a abertura do Atlântico Norte, particularmente a abertura da Baía de Biscaia. Tem a idade de 72 M.A. (métodos de Rb-Sr e K-Ar).O maciço sienítico principal (63 Km2), talvez seja um lacólito ou facólito, mas a sua estrutura foi perturbada pelo falhamento. Cerca de 95% do afloramento consiste em sienitos nefelínicos, faltando estruturas ígneas (tais como rítmicas cripto-estratificadas) mas variando irregularmente de foiaitos a pulasquitos, tipos peralcalinos e agpaíticos. Brechas ígneas constituem mais uns 4,5%. Pequenos corpos de rochas básicas (berondritos, cumulo-berondritos, e essexitos quersutíticos), constituem os restantes 0,5%.Tipos menores incluem filões, encraves e schlieren de malignitos e shonquinitos, veios de pegmatitos nefelínicos e aplitos feldspatóidicos, e filões de lamprófiros (camptonitos, monchiquitos, sanaítos), tinguaitos, bostonitos, fonolitos e, fora do maciço principal, traquitos quartzíferos. O cortejo de pequenas intrusões, localizado no litoral algarvio, inclui tipos de rochas não representadas no maciço de Monchique, tanto como tipos comuns. Nenhuma das rochas filonianas, tanto dentro como fora do maciço principal, corresponde exactamente a qualquer dos tipos de grão grosseiro do próprio maciço.O comportamento geral dos minerais é típico em relação a intrusão alcalina – com a evolução de rochas máficas para félsicas, as anfíbolas transformaram-se de quersutite em edenite ou hastingsite, as piroxenas de titanaugite em acmite pura, as micas de titanobiotite em lepidomelano, enquanto as nefelinas evoluem em direcção da composição Morozewicz. Outros aspectos, entretanto, são excepcionais: ex. olivinas magnesianas só existem em fenocristais, espectacularmente reabsorvidos, nos lamprófiros e nos elementos lamprofíricos das brechas sieníticas no maciço principal; anfíbolas sódicas (ex. riebeckite) não foram encontradas (não obstante a presença de piroxenas sódicas); e as relações químicas entre os minerais máficos ou plagioclases e as rochas que os contém são muito irregulares e tenuosas. Razões de 87Sr/86Sr iniciais (média 0,7037) sugerem que o conjunto é ortomagmático, consanguíneo, e derivado do manto, sem inter-reacções significantes com sistemas hidrotermais aquosos.(…) – Resumo Parcial
  2. Aportaciones Micropaleontológicas para el Conocimiento del Limite Precámbrico-Cámbrico en la Sierra de Córdoba, España
    L. Liñan ; T. Palacios
    Resumo: Descrevem-se os primeiros acritarcas do Proterozóico superior da serra de Cordova. A associação encontrada é: Bavlinella faveolata, Protosphaeridium flexosum, Trachysphaeridium sp., Phycomicetes? Sp., aff. Octoedryxium truncatum e cf. Ooidium.A análise dos dados biosestratigráficos desta associação e os icnofósseis encontrados em níveis superiores, permitem fazer novas considerações paleontológicas para o estabelecimento do limite Precâmbrico – Câmbrico em Espanha.
  3. Esquema Geológico do Maciço de Évora
    António de Barros e Carvalhosa
    Resumo: Apresenta-se uma síntese geológica do Maciço de Évora, acompanhada de mapa esquemático. Indicam-se as várias unidades geológicas e procede-se à sua descrição.
  4. Guia das Excursões no Bordo Sudoeste da Zona de Ossa-Morena
    A. Ribeiro ; F. Gonçalves ; A. Soares de Andrade ; V. Oliveira
  5. La Granodiorita de Pallares, un Instrusivo Precámbrico en la Alineación Olivenza-Monesterio (Zona de Ossa-Morena)
    L. A. Cueto ; L. Eguiluz ; F. L. Llamas ; C. Quesada
    Resumo: Analisaram-se pelo mátodo de Rb/Sr na rocha total, 7 amostras de granodiorito de Pallarés corpo intrusivo nos terrenos precâmbricos da sucessão de Tenduía (alinhamento de Olivença-Monesterio). A idade precâmbrica obtida (572,8 ± 74,4 Ma) demonstra claramente a existência de um plutonismo ácido do final do Precâmbrico, tardi ou pós-tectónico, em relação com a tectónica e metamorfismo que evidenciam os materiais da sucessão de Tenduía neste sector.Discute-se, no entanto, sobre as carcterísticas da estrutura hercínica, à escala regional, com base nos dados expostos e nos fornecidos por outros autores.
  6. Las Cuencas de Valdeinfierno y Benajarafe (Tournaisiense-Viseense). Caracterización Sedimentológica y Implicaciones Regionales. Domínio de S.ª Albarrana (Zona de Ossa-Morena)
    V. Gabaldon ; A. Garrote ; C. Quesada
    Resumo: Descrevem-se as sequências estratigráficas destas bacias do ponto de vista sedimentológico. A bacia de Valdeinfierno interpreta-se como bacia lacustre ligada a zona tectonicamente activa. A bacia de Benajarafe revela evolução deste ambiente deltaico a marinho do tipo lagunar. A bacia relaciona-se com outros afloramentos francamente marinhos, situados mais a norte.A análise sedimentológica e estrutural destas bacias permite reconhecer a existência, durante o período Turnaciano-Viseano, de área continental emersa, correspondente a parte importante da actual Zona de Ossa-Morena, que delimita várias bacias marinhas a nordeste e a sudoeste da mesma. A bacia de Benajarafe seria elemento marginal da situada a nordeste e a sudoeste da mesma. A bacia de Benajarafe seria elemento marginal da situada a nordeste enquanto que a de Valdeinfierno corresponderia a enchimento de bacia lacustre intramontanhosa, localizada sobre a citada área emersa.
  7. Materiales Volcanoclásticos en el Carbonífero Inferior, al SSW de Villaviciosa de Córdoba (Zona de Ossa-Morena)
    A. Garrote ; R. Sanchez Carretero
    Resumo: Descreve-se sucessão vulcanoclástica, resultante do desmantelamento erosivo de edifício vulcânico (Complexo vulcânico de La Campana) constituído por andesitos, pórfiros dacíticos, pórfiros quartzomonzoníticos s. 1. etc., que repousa sobre lutitos do Turnaciano superior – Viseano inferior com macroflora e crinóides.Reconheceram-se nove ciclos, estrato e granoclassificação com estruturas erosivas, laminação e gradação de tamanhos. Discute-se o significado destes materiais na constituição do alinhamento magmático de Villaviciosa de Córdoba – La Coronada e na paleogeografia do Carbónico inferior de Ossa-Morena.
  8. Migmatitas de Lora del Rio (Sevilla, España), Estructurologia y Deformacion
    A. Arriola ; L. Eguiluz
    Resumo: Os migmatitos do núcleo metamórfico de Lora afloram numa faixa NE-SW de espessura variável, oculta, para leste, por depósitos recentes. Dentro dos migmatitos encontram-se corpos graníticos de origem anatéctica, com contactos difusos.A análise das relações blastese – deformação de gnaisses e migmatitos indica a existência de três fases de deformação sinmetamórficas. A mobilização anactética é posterior à primeira fase e ligeiramente anterior e contemporânea da segunda fase.
  9. Modèle Géodynamique des Hercynides Ibériques
    Eurico Pereira ; António Ribeiro
    Resumo: Os ramos Norte e Sul da Cadeia Varisca Ibérica foram soldados por colisão continental durante o Carbónico inferior ao longo da linha de sutura fundamental de Tomar-Badajoz-Córdova. O ramo Norte resulta da abertura e fecho lentos do oceano “Rheic” durante o Ordovícico-Devónico médio com instalação de ofiolitos seguidos por colisão das margens continentais que geraram um “floco” tectónico transportado para E mais de 200 Km. O ramo Sul mostra afinidades gondwânicas até ao Devónico superior, quando começa o fecho do oceano Protétis, que induziu a abertura de uma bacia pós-arco para SW. No Vestefaliano a colisão é completa e as fases subsequentes da orogenia Varisca são caracterizadas pela geração de zonas de cisalhamentos intracontinentais.
  10. New Mapping Results on Sheet Setúbal (Sesimbra to Portinho da Arrábida, Serra da Arrábida, Portugal)
    R. R. Leinfelder
    Resumo: Com a realização de novos levantamentos na Serra da Arrábida foram evidenciadas na região entre Sesimbra e Portinho da Arrábida diferenças significativas relativamente à carta geológica publicada. Com base em estudos paleontológico-estratigráficos e microfácies dataram-se do Jurássico médio afloramentos até aqui não considerados como tal.Descrevem-se sete cortes do Jurássico superior, o qual foi possível subdividir em cinco unidades cartografáveis. A região foi igualmente objecto de estudo tectónico pormenorizado. Os resultados cartográficos e o estudo das fácies permitiram formular novas conclusões paleogeográficas.
  11. Petits Mammifères de Ia fin du Miocène Moyen dans les Dépôts Marins de Cerrado da Pedra, Alcácer do Sal. Conséquences Stratigraphiques
    M. Telles Antunes ; P. Mein
    Resumo: A descoberta de pequenos mamíferos na parte inferior da Formação de Alcácer do Sal fornece a primeira referência cronológica precisa acerca da mais antiga ingressão marinha conhecida na bacia do Sado, a qual havia sido objecto de tentativas de datação insuficientemente fundamentadas.A idade corresponde ao Astaraciano superior, em termos de biostratigrafia continental. Tendo em conta as correlações com a estratigrafia marinha e, em especial, com a parte vestibular da bacia do Tejo, os níveis em causa devem corresponder aproximadamente ao ciclo sedimentar C6, que comprrende, na região de Lisboa, as divisões VI-c a VII-b (Serravaliano superior, N13-N14 de Blow, até o Tortoniano, N15-N16.
  12. Procesos Cataclasticos en el Stock Granítico de la Sierra del Castillo (Monesterio)
    L. Eguiluz ; A. Garrote
    Resumo: No pequeno maciço granítico da Serra do Castelo observa-se cataclase associada a cavalgamento do maciço granítico sobre a sucessão de Tenduia.Diferenciam-se quatro estados de deformação caracterizados por: gnaissificação, orientação, granulação e fraca deformação cristalina. Analisa-se o comportamento dos diferentes minerais e os mecanismos de deformação. Discute-se, também, o significado e relações regionais deste tipo de processos.
  13. Relações Entre Formações do Devónico Superior e o Maciço de Évora na Região de Cabrela (Vendas Novas)
    A. Ribeiro
  14. Sobre a Idade dos Granitos de Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e dum Pegmatito do Casal do Zote (Dornes) no Sector da Sutura da Zona Ossa-Morena – Zona Centro-Ibérica, a Norte, de Tomar (Portugal Central); Algumas Implicações Geotectónicas
    L. C. Gama Pereira ; C. A. Regêncio Macedo
    Resumo: As idades K-Ar obtidas em biotite e moscovite do granito de Figueiró dos Vinhos deram respectivamente 514 ± 9 e 499 ± 9 M.A. e numa moscovite dum pegmatito granítico do Casal do Zote (Dornes) 485 ± 9 M.A. Estes valores apontam para intrusões granitóides caledónicas neste domínio da sutura.
  15. Tectónica do Sector Noroeste da Serra do Marão
    Eurico Pereira ; António Ribeiro
    Resumo: A cartografia da folha 10-A (Mondim de Basto) para a cobertura geológica do país na escala 1:50 000, demonstrou existência de uma tectónica tangencial importante durante as fases precoces de deformação hercínica, que afectou os terrenos do sector NW de Serra do Marão. É possível distinguir três grandes unidades estruturais:

    • o autóctone com dobras vergentes para NE e com plano axial inclinado fortemente para SW;
    • a unidade de Mouquim (parautóctone) separada da unidade anterior pelo acidente cavalgante de Mouquim e que mostra dobras vergentes para S.SE, plano axial pouco inclinado e xistosidade de plano axial mais evoluída; e
    • a unidade de Vila Nune (alóctone), carreada a partir de W, com dobras deitadas, muito achatadas e vergentes para leste.

    Este dispositivo tectónico e a correspondência entre a unidade de Vila Nune e a unidade de Noya, a oeste e as unidades Centrotransmontanas, a leste, reforçam e confirmam o esquema estrutural em mantos de carreamento que hoje se admite para o NW Peninsular.


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