Ir para conteúdo
PT EN LOGIN LOGIN
vol-xiii-fasc-1-2-1959

Vol. XIII, Fasc.1/2 (1959)


Vol. XIII, Fasc.1/2 (1959)Categoria: Publicações, Estudos, Notas e Trabalhos, 1950 a 1959
Data de publicação: 30 setembro, 2019

15.90

O preço inclui IVA à taxa legal em vigor.

Descrição

Artigos

1. Engenheiro Diplomado Luís de Castro e Solla
(24 páginas)

2. Formações Zincíferas da Serra da Preguiça.
A. A. Rocha Gomes ; J. J. de Oliveira Barros ; Carlos de Araújo (18 páginas)
Resumo: At about 20 Km from the town of Moura, in Serra da Preguiça, zinc and iron formations occur, within limestones of this century they were exploited, in a small extent, by the mines named Herdade de Vila Ruiva and Preguiça n.º 2. The Government Department, «Serviço de Fomento Mineiro», interested in the inventory of the iron ore reserves of the country, included also in its program the study of this deposit, arriving, after some rudimentary workings, at the conclusion, that for that metal it was very poor, and should not be considered.The study was then iniated of the zinc mineralizations. Zinc occurs in tabular formations of relative regularity, containing compact ore, and in pockets of more or less earthy ore, distributed within the limestones, without any definitive law. These limestones show occasionally impregnations of pyrite, galena, sphalerite and calcopyrite. The ore is essentially formed by smithsonite, siderite, ferrocalcite and limonite. It is generally difficult to distinguish it from the barren material, because, at sight, only the iron oxides are shown and we did not find any structural or other features, that could help us in such a distinction. Only, the chemical analysis makes this matter clear. We admit that the calamine ore has its origin in sulphides, mainly sphalerite and pyrite, wich would have existed in veins and in impregnations within the limestones, that would have been submitted to cementation from surface waters containing carbon dioxide in solution. For reconnaissance of the deposits, besides clearing from obstruction the old workings, «Serviço de Fomento mineiro» opened 33 trenches, 830 m of tunnels and 170 m of vertical and inclined shafts, from wich 76% in the Vila Ruiva mine. The irregular distribuction of the mineralised pockets do not allow a computation of proved ore. However, with a basis on certain hypotesis, we admit that 30000 tons with 32% Zn of probable ore exist in mina da Herdade de Vila Ruiva, and 70000 tons with 7% also of probable ore, in mina da Preguiça, being unworthy considering the reserves of the other mines. We do not pretend to have discovered all the ore pockets.
For localization of those which may still exists, we think it would be advisable to use the geochemical method, in areas not yet contaminated within the great limestone formation where these mineralizations occur; the seismic method, considering the probable difference of propagation of the seismic waves in limestones and the zinciferous formations of the main formation of compact ore, and possible contact with the primary sulphides; possible drill holes with a basis on results of geochemical and seismic methods; drill holes with an average lenght of 10 m to 15 m, in the area between Vila Ruiva and Preguiça n.º 2. With view to encoutering new ochreous ore pockets. At the surface, about 4000 tons with 17,8% Zn are deposited, wich have come from the working executed in these mines by the ancients and by us.

3. Jazigo de Manganês de Lagoas do Paço.
F. José da Silva ; J. E. da Costa Moura (14 páginas)
Resumo: A principal finalidade do estudo do jazigo de Lagoas do Paço era a análise da sua génese e a recolha de dados de ordem económoca e geral, que contribuíssem para o planeamento da pesquisa de manganês no Baixo Alentejo. A área da mina situa-se na região de contacto entre os dois mais importantes elementos morfológicos do relevo do Baixo Alentejo a peneplanície e a bacia terciária do Sado. A plenaplanície é ali limitada pelos depósitos oligocénicos, apenas aflorando uma pequena janela de xisto das camadas devónicas, onde se encontra situada a mina de Lagoas do Paço. Os sedimentos oligocénicos são constituídos, principalmente, por conglomerados e grés, com elementos mal rolados de rochas eruptivas e bocados de xistos cimentados por material argiloso e calcário. O tracto da bacia do Sado, que nesta região contacta com a plenaplanície, é constituído por uma camada de areia fina desagregada que cobre uma outra de calcários duros, com helix, ambas consideradas formações do Pliocénico.O jazigo de Lagoas do Paço é constituído por 2 filões manganíferos. Os filões consistem, fundamentalmente, numa mistura heterogénea de óxidos de manganês, talvez derivados dos carbonatos por meteorização, de jaspe, de quartzo, com enclaves enalogénicos e cavalos de xisto. Em menores proporções aparece-nos material do tipo ocreoso, feldspatos e rodocrosite, assim como uma mica clorítica e especularite. São cortados em todas as direcções por vénulas de calcite. Verifica-se que o minério possui um razoável teor em manganês e um conteúdo em sílica relativamente baixo. O enxofre, que na análise anterior é elevado, só atinge vestígios em muitas outras.
O minério antes de ser entregue ao consumidor sofre ligeira preparação mecânica. O filão norte, mais importante, está reconhecido na extensão aproximada de 400 m, com a direcção geral NW-SE e pendendo 45°, em média, para NE. O filão sul está reconhecido numa extensão de 150 m, em dois troços sensivelmente iguais, afastados um do outro cerca de 60 m.
Foi o filão sul que melhor nos elucidou sobre a génese dos jazigos de manganês do Baixo Alentejo. Quanto a nós estas ocorrências manganíferas são provenientes de fluidos hidrotermais, que ascenderam através de zonas de fraqueza estrutural, com metassomatose das rochas encaixantes até encontrarem condições de deposição, podem filiar-se, por isso, na classe dos jazigos epitermais.

4. Minas de Ferro da Preguiça nº 6 e Serra da Abelheira.
A. A. Rocha Gomes ; J. J. de Oliveira Barros ; Carlos de Araújo (8 páginas)
Resumo: Os jazigo de ferro da Preguiça n.º 6 e Serra da Abelheira, situados respectivamente a 15 Km e a 12 Km a SE de Moura, na proximidade de contactos entre calcários e xistos pertencentes ao complexo cristalofílico antemesozóico, são de proporções bastante modestas.O primeiro é constituído por três lentículas alinhadas na direcção NW-SE, das quais apenas a localizada mais a sudeste pode merecer interesse, visto que as outras têm um carácter muito superficial. Com base nos poucos trabalhos que julgámos justificável realizar, chegámos a reservas prováveis de cerca de 10000 toneladas de minério com os teores aproximados de 44% de ferro, 4% de manganês e 14% de sílica.
O minério é, nos níveis superiores, essencialmente composto de hematite e limonite, com uma pequena percentagem de óxidos de manganês, e deve conter também alguma magnetite, pois diversos fragmentos têm nítida acção sobre a agulha magnética. No trabalho mais profundo foram encontrados núcleos de siderite, no interior do minério hematítico-limonítico, sendo, por isso, de supor que o minério primário seja siderítico.
O jazigo da Serra da Abelheira, que se estende por cerca de 150 m no rumo N 50° W, com uma possança média inferior a 0,5 m, é de um interesse muito restrito, não obstante ser de excelente qualidade o pouco minério que contém. Este é essencialmente constituído por hematite xistosa e atinge teores de 56% a 62% de ferro, nas duas amostras que foram analisadas.
Nestas duas minas, foram abertas pelo Serviço 34 sanjas, 17,60 m de galerias e 63,60 m de poços, tendo-se ainda procedido a levantamentos geológicos e a pequenos ensaios de prospecção magnética.


Contacto

Email: venda.publicacoes@lneg.pt
Telefone: + 351 210 924 635