Descrição
Artigos
1. Argilas da Região Aveiro-Ílhavo-Vagos – Considerações Sobre os Pontos de Vista Químico-mineralógico e Tecnológico
A. Casal Moura ; José M. Conceição Grade (12 páginas)
Resumo: Os autores realizaram o estudo de argilas da região Aveiro-Ílhavo-Vagos, intensamente exploradas para a Indústria de Barro Vermelho local, numa perspectiva de aquisição preliminar de conhecimentos sobre as respectivas características químicas, mineralógicas e tecnológicas.
2. Argilas Especiais do Barracão-Pombal (Prospecção, Sondagens e Cálculo de Reservas)
Bernardo Pereira Barbosa (20 páginas)
Resumo: Nos depósitos pliocénicos de Barracão (Leiria) e Pombal, situados no litoral-centro do país, ocorrem argilas especiais que são exploradas para indústrias cerâmicas de barro-branco. Em 1975, com vista à cubicagem desses depósitos, executou-se um programa de 90 sondagens precedido de cartografia litológica.Com base nas reservas geológicas calcularam-se depois reservas exploráveis (acessíveis) em cerca de 2.500.000 toneladas. No depósito de Pombal, grande parte das sondagens foram prolongadas em profundidade de modo a atingirem, por debaixo das argilas, importantes reservas de areias siliciosas brancas.
3. Argilas Especiais dos Jazigos de Pombal e Barracão (Química, Mineralogia e Tecnologia)
A. Casal Moura ; José M. Conceição Grade (14 páginas)
Resumo: Os autores realizam o estudo de amostras de alguns níveis de argilas especiais das áreas de Barracão e de Pombal (Leiria-Portugal). Comentam, em pormenor, os resultados obtidos.Concluem que, a despeito de se tratar, em ambos os casos, de argilas de boa qualidade, as pertencentes a cada um dos jazigos podem ser distinguidas com base em certas características de natureza química, mineralógica e tecnológica que favorecem as argilas do Barracão.
4. Calcários e Dolomitos Cristalinos da Serra do Ficalho
Giuseppe Manuppella ; José C. Balacó Moreira ; L. Gaspar (14 páginas)
Resumo: O objectivo primeiro deste trabalho, foi o da avaliação do grau de utilização industrial dos dolomitos da área do Ficalho. Para o efeito, partindo de uma amostragem colhida, com carácter pontual, procedeu-se ao seu tratamento, utilizando metodologias diversas, de que se destacam o estudo macroscópico, o doseamento por técnicas calcimétricas e de raios-X e a análise química de algumas das amostras, para controle dos resultados obtidos com os restantes métodos. A correlação dos resultados obtidos nas diferentes técnicas, permitiu atingir a meta acima enunciada.
5. Interpretação Fotogeológica da Região Centro de Portugal – Estruturas Circulares e Fracturas com Base em Imagens do Satélite Landsat 2
R. S. Nunes de Andrade (20 páginas)
Resumo: Foram analisadas neste trabalho as imagens multiespectrais obtidas pelo satélite Landsat 2, cobrindo a região centro de Portugal, com o intuito de detectar estruturas circulares e fracturas. Tentou-se fazer a correlação destes aspectos estruturais com as ocorrências minerais já conhecidas e mostrar a sua aplicação na prospecção regional.
6. Província Metalogenética Estanífera e Tungsténica Ibérica. Considerações Sobre as Ocorrências de Tungsténio em Portugal, sua Prospecção e Potencialidades
J. A. Carvoeiras Goínhas ; L. Viegas (32 páginas)
Resumo: Portugal produziu durante o ano de 1980, 1578 t de tungsténio-metal, ocupando em 1979 o 10º lugar no cortejo dos produtores mundiais, à frente de todos os países da Europa Ocidental. São conhecidas cerca de 700 ocorrências deste metal que foram objecto de processamento. Esta proliferação de índices, ocorre fundamentalmente no Centro e Norte do país, partes integrantes da Província Metalogenética Estanífera e Tungsténia Ibérica. A produção actual (1980) provem de 11 minas em lavra activa de dimensões muito variáveis. Sobre os aspectos geológicos e metalogenéticos dos jazigos de estanho e de volfrâmio portugueses têm-se debruçado diversos especialistas de que se salientam as contribuições do Prof. Cotelo Thadeu com a publicação “Les gisements stanno-wolframitiques du Portugal” e o Prof. Alberto Cerveira com o trabalho “Jazigos scheelíticos Portugueses”.Os autores, tendo sido indicados para apresentar o tema «Potencialidades e Reservas de Tungsténio em Portugal», não alienando o contributo valioso dos diversos estudos que versam a mesma matéria, desenvolvem a sua perspectiva pessoal sobre as ocorrências de tungsténio em Portugal, sua prospecção e potencialidades. Assim, após enquadrarem geoestruturalmente as ocorrências de tungsténio do país, abordarem a sua classificação seguindo critérios naturalistas e empíricos (que consideram os mais adequados para os fins que prosseguem), referem aspectos relacionados com a evolução da prospecção destes minérios em Portugal. Visando o aumento dos recursos de qualidade dos minérios de tungsténio nacionais, apresentam algumas hipóteses que, no estádio actual do conhecimento, deverão orientar os respectivos programas de prospecção.
Sugerem ainda linhas de acção que, em seu entender, permitiram a optimização dos dados existentes com vista à concretização de uma inventariação mais racional das potencialidades de tungsténio do país, recorrendo à utilização integrada dos meios disponíveis.
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