Desenvolvimento de uma tecnologia flexível de pequena escala para a produção de Bioetanol 2G a partir de resíduos de biomassa florestal e agrícola
Até 2030, uma das formas de descarbonização do setor transportador passa obrigatoriamente pela introdução no mercado de biocombustíveis avançados, com submetas mínimas de 1% em 2025 e 3,5% em 2030 nos termos da Diretiva RED II. Com o objetivo de evitar importações futuras, é fundamental que um cluster industrial surja em Portugal com capacidade para a produção destes biocombustíveis, em particular de Bioetanol 2G (segunda geração).
Neste contexto, o projeto BIOFLEXPOR será promovido por um consórcio composto pela Prio Bio (Promotor líder), pelo LNEG (entidade não empresarial do Sistema de Investigação e Inovação), pelo Centro de Biomassa para a Energia (associação privada sem fins lucrativos dedicada à investigação) e pela Florecha (uma entidade empresarial do setor agrícola e florestal). Considerando o elevado “know-how” técnico destas entidades, o projeto terá como objetivo desenvolver uma tecnologia de pequena escala para a produção de Bioetanol 2G, inexistente no mercado, que permita o processamento flexível de diversos resíduos de biomassa florestal e agrícola, promovendo a bioeconomia circular.
A tecnologia BIOFLEXPOR será inicialmente estudada à escala laboratorial. Posteriormente, as soluções tecnológicas propostas serão validadas em ambiente relevante (TRL 5), através da instalação e operação de um protótipo integrando todas as operações unitárias envolvidas, simulando (à escala 1:15) a biorrefinaria comercial de bioetanol 2G. Toda a tecnologia a desenvolver será ambientalmente sustentável, quer ao nível das emissões de GEE, quer ao nível de produção zero de resíduos (líquidos ou sólidos).
Período de execução: 23/02/2021-22/02/2023; Cofinanciamento: Projetos de I&DT Empresas em Copromoção (Aviso 17/SI/2019).