No passado dia 13 abril 2023, foi publicada uma peça no jornal Expresso focando o abate de árvores por centrais solares fotovoltaicas em Portugal, aqui.
A notícia apresenta alguns dos impactes ambientais dos diversos projetos solares de grande escala existentes e previstos no país, com especial atenção ao abate de árvores como sobreiro e azinheira (mas também eucalipto), com implicações ao nível de serviços de ecossistema e questões de aceitação social. É discutido o papel das instalações de solar fotovoltaica descentralizadas e em áreas artificializadas e o “trade-off” que é preciso gerir entre a mitigação de emissões de gases de efeito de estufa por via da eletricidade renovável gerada, e outros impactes ambientais e sociais. Uma questão a considerar é o papel de sumidouro de carbono das florestas.
O artigo refere várias vezes o trabalho do LNEG no que respeita a: (i) análise do papel do solar fotovoltaico em áreas industriais; (ii) mapeamento de áreas menos sensíveis com vista à potencial instalação de geração de solar e eólica e (iii) trabalho ainda em curso quanto ao mapeamento de potencial para solar fotovoltaico descentralizado em coberturas, parques de estacionamento, etc.